No fim de semana de 18, 19 e 20 de Maio o Cl ã levou a Alcateia a acampar para Troia para que pudessem aprender um pouco mais sobre a vida de S. Francisco de Assis. Tudo estava muito bem programado e delineado mas nada correu como planeado, ainda assim, foi um grande acampamento cheio de diversão!
Logo na chegada à sede tivémos de esperar uma hora pelo autocarro atrasado e quando finalmente nos fizémos a estrada fomos informados de que a carrinha com o material (e as tendas!) tinha avariado na ponte e ficado para tras. Eis que começa o improviso! Quando chegámos a base naval dos fuzileiros em Tróia conseguimos que nos cedessem um barracão para pernoitar e passámos ao jogo de pistas que o Clã tinha preparado.
Enquanto alguns montam as pistas para o jogo, outros entreteêm os lobitos cheios de sono...
Depois do jogo de pistas foi altura de apresentar a nossa pequena peça sobre o nascimento de S. Francisco e montar o estaminé para descansar. Assim que todos os pequenos se deitaram o Clã reuniu-se para preparar a peça para o fogo de concelho e só então deu a noite por encerrada.
No segundo dia começámos por montar campo, algo que acabou por se transformar num atlier de montagem de tendas para os lobitos. Depois de um almoço tardio em que o tempo nao esteve do nosso lado, a alcateia e os chefes foram visitar o navio dos fuzileiros que tinha chegado a costa enquanto o Clã preparava outro jogo de pista. O tempo permitiu que o resto da tarde corresse bem, com o jogo de pista seguido por uma voltinha de slide que os mais pequenos adoraram.


Depois de toda a diversão da tarde veio o jantar e o fogo de concelho, onde todos se divertiram a cantar e a fazer jogos de grupo. Ainda conseguimos partilhar a nossa peça mas a chuva impiedosa obrigou-nos a dar o fogo de concelho por terminado prematuramente e correr para as tendas.
Mesmo com chuva e precalços à mistura, depois da ardua tarefa de deitar os lobitos, o Clã continua bem disposto!
Na manhã seguinte, em que tinhamos jogos de praia programados, fomos forçados a abrigar-nos no mesmo barracão da primeira noite porcausa da forte chuva que caia sem parar. Enquanto os chefes e alguns de nós ficaram lá fora a desmontar campo e preparar o almoço, outros improvisaram jogos com a alcateia. O almoço foi servido lá fora porque a chuva permitiu e logo nos preparámos para carregar as carrinhas e regressar a casa.
Mesmo com todos os imprevistos e chuva, o acampamento foi muito divertido e ensinou-nos muitas coisas! Coisas tais como a importância de saber improvisar quando tudo vai por água abaixo, como tapar mochilas com oleados em tempo record ou como correr para baixo dos oleados sem ficar completamente ensopado. Mas acima de tudo, todos nós aprendemos mais sobre o que é um lobito, como ele é diferente de um caminheiro e qual a melhor maneira de se lidar com ele. Porque todos já fomos crianças, e muitos de nós lobitos, mas muitas vezes esquecemo-nos de como víamos o mundo nessa altura, do que significa ser criança. E quando nos esquecemos, não conseguimos compreender porque um lobito faz as coisas que faz. Para um lobito, crescer é uma aventura e a melhor maneira de aprender é brincando, foi assim que conseguimos ensinar-lhes quem foi S. Francisco de Assis, e como este, tal como todo o escuta, procurou deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrou. Um verdadeiro exemplo para todos nós, qualquer que seja a nossa idade.
No segundo dia começámos por montar campo, algo que acabou por se transformar num atlier de montagem de tendas para os lobitos. Depois de um almoço tardio em que o tempo nao esteve do nosso lado, a alcateia e os chefes foram visitar o navio dos fuzileiros que tinha chegado a costa enquanto o Clã preparava outro jogo de pista. O tempo permitiu que o resto da tarde corresse bem, com o jogo de pista seguido por uma voltinha de slide que os mais pequenos adoraram.
Mesmo com chuva e precalços à mistura, depois da ardua tarefa de deitar os lobitos, o Clã continua bem disposto!
Adorei este acampamento porque acredito que o contacto com todo o agrupamento, especialmente com os mais novos do grupo, é importante para que todos nos possamos compreender melhor e assim progredir em conjunto, aprendi muitas coisas novas, principalmente com as crianças e lembrei-me de como também eu já vi assim o mundo. Na minha opinião, a aprendizagem foi geral, todos voltamos para casa com mais conhecimento sobre S. Francisco, os outros e nós próprios!
Uma canhota escutista,
Catia Figueiredo
Égua Lutadora
Catia Figueiredo
Égua Lutadora